Juventino Ferreira de Castro
18/01/1952 a 20/01/1953
Nasceu em Rio Verde, 18.12.1916, e nessa cidade faleceu no dia 13 de outubro de 1992. Filho de João Ferreira de Castro e Corina Cândida. Migrou da fazenda, onde residia com os seus, para a sede do município, hospedando-se com o casal Raul Seabra e Luzia, o mesmo que hospedara, em 1917, Pedro Ludovico, quando ele veio de mudança. Raul o empregou na sua farmácia, sem prejuízo dos seus estudos. (Aí trabalhou com poeta rio-verdense Zequinha Seabra (natural de Macaé, Rio de Janeiro, pai de um dos políticos de maior destaque em Goiás, Wilmar Guimarães, e do jogador de futebol Washington, apelidado Goiano, campeão paulista pelo Corinthians em 1954)).
Juventino, também conhecido por Fiúco, estudou até concluir o primário. Tornou-se fazendeiro (nessas atividades desenvolveu a pecuária leiteira), piloto de pequenos aviões (um dos fundadores do aeroclube local) e boticário, sendo “Farmácia Seabra” o nome de fantasia da sua empresa. Sócio-fundador da Associação Rural de Rio Verde (14.4.1958). Essa associação se converteu no Sindicato Rural de Rio Verde, do qual foi presidente. Um dos fundadores da Fundação do Instituto de Assistência a Menores de Rio Verde (4.01.1956).Casou-se, no dia 10 de junho de 1946, com Magdalena Leão de Castro, e desse enlace nasceram sete filhos. Líder kardecista e maçônico, teve dois mandatos de venerável da “Estrela Rioverdense”: 1947 a 1948 e 1957 a 1958.
Elegeu-se vereador pelo PSD, em 1950, e a seguir presidente da Câmara. Fiel a esse partido, pertenceu ao seu diretório. Extinto em outubro de 1965, o PSD, filiou-se no MDB e no seu sucessor, PMDB. Por lealdade a Mauro Borges, acompanhou-o na dissidência de 1986 e na sua candidatura ao governo do Estado, pela coligação PDC-PDS-PFL. Retornou ao PMDB e seu falecimento se deu poucos dias depois das eleições municipais, que deram a Osório Leão Santa Cruz o segundo mandato de prefeito, pelo PDC que fazia oposição ao governo peemedebista no Estado, mas coligado com o PMDB no município. Por causa dessa coligação, Osório teve o apoio de Fiúco de Castro.
Por Filadelfo Borges de Lima