Armando Fonseca Júnior
31/01/1981 a 31/01/1983
Nasceu em Rio Verde, no então distrito de Montividiu, a 13 de junho de 1953. Filho de Armando Gomes da Fonseca e Maria das Dores Baylão Fonseca. É da turma de 1976 do técnico em Contabilidade do Colégio Estadual Martins Borges, ano em que se elegeu, pelo MDB, vereador, com 841 votos. É formado em direito. Desde os tempos de menino, na escola primária, falava discursos e tinha interesse pela política, com maior simpatia pelo PSD. Com 891 votos reelegeu-se em 1982, pelo PMDB. Aliou-se aos que defendiam a emancipação do distrito de Montividiu, objetivo alcançado a 30 de dezembro de 1987.
Nas primeiras eleições locais, depois da sua independência, cumpridas a 15 de novembro de 1988, ganhou para prefeito, empossado no início do ano seguinte. Coube-lhe criar as condições básicas para administrar o novo município, como a aquisição de móveis e utensílios, bem como reformas de prédios escolares e outros para instalação de órgãos públicos. Construiu posto fiscal municipal, em apoio ao Fisco do Estado, para conter a evasão de ICMS ali gerado, e ainda aplicar recursos para o bom funcionamento do Legislativo.
Ampliou a Praça Filogônio José Santos, implantou sistema de transmissão de T.V., recuperou ponte sobre o Córrego da Raiz e firmou convênio com o Consórcio Rodoviário Intermunicipal para a abertura e restauração de estradas, inclusive urbanas. Criou a Guarda Mirim.Em 1992 apoiou, para suceder-lhe, o então vice-prefeito Adolfo Gonçalves Pereira, que se saiu triunfante, mas ele mesmo perdeu, quando da sucessão do Adolfo, para Renata Nascimento, em 1996. Venceu-a, contudo, no ano 2000. Já não pertencia mais ao PMDB, e sim ao PSDB, desde as eleições para governador de 1998. Essa adesão deveu-se aos seus vínculos com o ex-governador Henrique Santillo, que o telefonara nesse sentido.
Foi essa a sétima candidatura de Iris e seu primeiro revés. Sempre campeão nas urnas, o eleitorado, dessa vez, preferiu Marconi Perillo, discípulo de Santillo. Ainda pelo PSDB, Armando ganhou não se reelegeu em 2004. O vitorioso foi, novamente, o Adolfo, com quem rompera, mas este perdeu o mandato na Justiça Eleitoral em favor do segundo colocado, Edson Coutinho, do Partido dos Trabalhadores.
Por Filadelfo Borges de Lima